“O SOFRIMENTO DE JESUS”
Isaías – 53:
2 a 5
2. Porque foi subindo como renovo perante ele, e como
raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele,
não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
3. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os
homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os
homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas
enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito,
ferido de Deus, e oprimido.
5. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões,
e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava
sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Ø INTRODUÇÃO
Estava eu em minha casa, quando fui chamado
por Deus a orar. Assim me dirigi para meu quarto e dobrei os joelhos, e comecei
a falar com meu Senhor. Eu sabia que era noite de sexta-feira, e de acordo com
o nosso calendário, sexta-feira da paixão.
Então de joelhos agradeci ao Senhor
por tudo que tem feito em minha vida, e senti em meu coração e fui buscar esta
mensagem que mudou a vida de muitas pessoas na igreja onde eu pastoreio. Por
isso quero lhe pedir que abra seu coração e deixe o toque sagrado do Espírito
Santo de Deus encher seu coração.
Ø QUEM FOI O PROFETA ISAÍAS?
O
profeta Isaías, teria vivido entre 740 a .C. e 681 a .C., durante os reinados
de Uzias, Jotão,
Acaz e Ezequias, sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela
Assíria e à resistência de Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe que
sitiou a cidade com um exército de 185 mil assírios em 701 a .C.
Isaías,
cujo nome significa Iavé salva ou Iavé é salvalção exerceu o seu
ministério no reino de Judá, tendo se casado com uma esposa conhecida como a
profetisa que foi mãe de dois filhos: Sear-Jasube e Maer-Salal-Hás-Baz.
O
capítulo 6 do livro informa sobre o chamado de Isaías para tornar-e profeta
através de uma visão do trono de Deus no templo, acompanhado por serafins, em
que um desses seres angelicais teria voado até ele trazendo brasas vivas do
altar para purificar seus lábios a fim de purificá-lo de seu pecado. Então,
depois disto, Isaías ouve uma voz de Deus determinando que levasse ao povo sua
mensagem.
Focando
em Jerusalém, a profecia de Isaías, em sua primeira metade, transmite mensagens
de punição e juízo para os pecados de Israel, Judá e das nações vizinhas,
tratando de alguns eventos ocorridos durante o reinado de Ezequias, o que se
verifica até o final do capítulo 39.
A outra metade do livro (do capítulo 40 ao final) contém
palavras de perdão, conforto e esperança.
Pode-se
afirmar que Isaías é o profeta quem mais fala sobre a vinda do Messias,
descrevendo-o ao mesmo tempo como um servo sofredor que morreria pelos pecados
da humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça. Por isso,
um dos capítulos mais marcantes do livro seria o de número 53 que menciona o
martírio que aguardava o Messias:
"Mas ele foi ferido pelas nossas ,transgressões e
moído pelas nosas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele,
e, pelas suas pisaduras, fomos sarados". (Is 53:5)
De
acordo com a tradição judaica, Isaías teria sido morto serrado ao meio na época
do rei Manassés.
Ø UM PEQUENO RELATO SOBRE QUEM FOI JESUS.
Mesmo sem ter deixado
nada escrito, Jesus é um personagem da Antigüidade universalmente conhecido,
que viveu há cerca de 2.000 anos na antiga Palestina, território pertencente a
Israel nos dias atuais. Também é chamado de Cristo (que significa sagrado,
salvador ou messias). Pouco se sabe de sua existência em termos históricos. Os
textos que servem de referência sobre a vida de Jesus são os quatro evangelhos
do Novo testamento da Bíblia, livro sagrado do cristianismo.
Pesquisadores juntaram
provas de que Yeshua Ben Yossef (Jesus filho de José, em aramaico, a língua
cotidiana da época na região), nasceu em Belém ou em Nazaré, por volta do ano 6 a .C., no fim do reinado de
Herodes Antipas. A diferença entre a data real de nascimento de Jesus e o ano 1
do calendário cristão se deve a um erro de cálculo.
José, o pai de Jesus,
era carpinteiro, e Maria, a mãe, era uma jovem que havia sido prometida em
casamento a José. Na religião cristã ou cristianismo, Jesus é considerado o
filho de Deus, gerado de forma milagrosa, sem parentesco com José.
O Evangelho de Lucas
traz a Anunciação como ocorrida em Nazaré, onde José e Maria viviam, e conta
que o casal foi obrigado a viajar até Belém, (onde Jesus nasceu) pelo censo
"ordenado quando Quirino era governador da Síria".
A Bíblia não fala quase
nada sobre a infância e a adolescência de Jesus, com exceção de uma passagem em
que, aos 12 anos, numa visita ao Templo de Jerusalém durante a Páscoa judaica,
seus pais o encontram discutindo teologia com os sábios nas escadarias do
templo.
Aos 30 anos de idade,
Jesus começou a divulgar suas idéias em público e a fazer milagres. Ele se fez
batizar por João Batista nas margens do rio Jordão. Jesus viajou para a
Galiléia e seus primeiros seguidores (discípulos) foram pescadores do lago
Tiberíades. Eles viviam perto dali, em Cafarnaum, um povoado com cerca de 1.500
moradores.
Escavações encontraram
os restos da casa de um dos discípulos, provavelmente de Simão Pedro, além de
um barco datado da mesma época da passagem de Cristo pelo lugar.
Embora Jesus não tenha
se esforçado para obter fama, esta se espalhou por toda a região e passou a
incomodar governantes romanos e líderes religiosos judeus. Seu ato mais
controverso foi anunciar que era Deus, ou filho de Deus: isso era uma violação
da lei judaica. Os líderes religiosos convenceram o governador romano Pilatos a
autorizar sua execução.
Ele foi preso, no Jardim
do Getsêmani, em
Jerusalém. Julgado , Jesus reafirmou sua missão divina e foi
condenado. Atravessou as ruas carregando a cruz e foi crucificado, aos 33 anos,
entre dois ladrões, no Gólgota, o morro do calvário ou da caveira.
Ø
O SOFRIMENTO DE JESUS NA
CRUZ
O Relato abaixo foi feito pelo médico
francês, Dr. Barbet
“Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo”. Por treze anos vivi
em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo
anatomia. “Posso, portanto escrever sobre o assunto sem qualquer presunção.”
Dr. Barbet.
A AGONIA NO GETSÊMANI
Jesus
entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais
intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela
terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz
com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um
fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessária
uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por
uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível
de sentir-se carregando todos os pecados dos homens deve ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão
sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre
a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
A COVARDIA DE PILATOS
Conhecemos
a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a
Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e
então ordena a flagelação de Jesus.
O FLAGELO, O ESACÁRNIO.
Os
soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A
flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são
fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos, chamados de azorrague. Os
carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.
Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas
hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra.
A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor
frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios
lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos,
cairia em uma poça de sangue.
A COROAÇÃO
Depois o
escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os
algozes entrelaçam em uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os
espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o
quanto sangra o couro cabeludo).
Colocam
sobre o corpo de Jesus um manto púrpura, e o levam a Pilatos, que depois de ter
mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser
crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da
Cruz; o qual pesava uns cinqüenta quilos, pois havia sido preparada para o
tamanho da estatura de Barrabás. A estaca vertical já está plantada sobre o
Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares,
cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca
de 600 metros .
Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os
joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por
terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
A CRUCIFICAÇÃO
Sobre o
Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a
sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram
uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta
experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora dar conta do
que se trata? Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se
laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos
dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O
sangue começa a escorrer.
Jesus é
deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos.
Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com
uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos;
horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e
quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o
plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto
assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se
posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se
imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que
se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros,
lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar,
ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. Isso
provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos
se o nervo tivesse sido cortado!
Ao
contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído
só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando
o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de
violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará
despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O
carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus,
colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar
para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço
horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram
dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de
espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente,
uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez
que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.
Pregam-lhe
os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As
feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta
e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não
pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma
esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma
tortura atroz.
Um
estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se
enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados
e levantados, os dedos se curvam. Como um ferido atingido de tétano, presa de
uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam
tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem
em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os
respiratórios.
A
respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não
consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar, e como
um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois
se transforma num violeto purpúreo e enfim em cianítico. Jesus
atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais
esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem da órbita.
Que dores
atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um
esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés.
Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os
músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os
pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço?
Porque Jesus quer falar: “Pai,
perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa
afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Foram
transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar,
deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de
moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam
sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o
sol se esconde de repente a temperatura se abaixa.
A MORTE DE JESUS
Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre,
de vez em quando se eleva para respirar. A asfixia periódica de alguém que está
destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as
cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um
lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita:
"Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse:
"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Então ele morre.
Ø
CONCLUSÃO
Verdadeiramente o pecado fez do
homem uma criatura desprezível. Hoje vejo que o homem sem Deus em sua vida é
abominável.
Chego
a chorar ao apenas ler esta mensagem. Mas sei que o meu Senhor vive e reina
para sempre. Ele está vivo, e neste momento está ao nosso lado esperando um
“MUITO OBRIGADO, SENHOR JESUS!!!!”
O
mundo, a família, os amigos, todos podem nos abandonar, mas Jesus sempre estará
de braços abertos para nos acolher. Então, caro amigo e irmão leitor, saiba que
sua vida é algo precioso para JESUS.
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